Fénix

Ave da mitologia grega que quando morre entra em auto-combustão e renasce das próprias cinzas.

Sinto-me uma fénix acabadinha de renascer, o escape foi o melhor que podia ter feito por isso tenho agradecer a todos que fizeram parte do mesmo principalmente à minha mãe e à minha irmã.

Visitei lugares fantásticos e ri-me como não me ria havia muito tempo e joguei cartas até mais não.

A caminho das ferias (à espera do comboio que fizesse ligação entre o Entroncamento e Tomar) senti um tanto mais leve do ar pesado da minha cidade natal e decidi que me iria divertir a qualquer custo, assim começaram as ferias...





Tomar

Cidade ligada aos templários muito místicos e também aos fotógrafos pirosos e noivos mais ainda.




Andei pelo convento de Cristo e o castelo de Almourol. Tive a sorte, ou nem por isso, de coincidir com os dias de festa em Tomar e descobri que afinal só bebe quem paga 6 euros por uma caneca ridícula feita especialmente para aquela festa, que afinal as pessoas que frequentam essas festas são uns bêbados iguais aos bêbados daqui e que não é só aqui que existem pessoas a dar mau aspecto.
Descobri também que apesar de tudo é uma cidade habitada por seres com pouca criatividade pois limitam-se a aplicar a palavra templários a todas as lojas existentes ali, admira-me o macdonalds de lá ainda não ter "inventado" o mac menu Templários. Quanto aos fotógrafos era cada aberração na montra que eu pensava como é possivel alguém contratar aqueles tipos para fotografar eventos.
Descobri que pensões chiques têm casas de banho de sonho, sanitas no meio da casa de banho e para aceder ao chuveiro tinha que ser quase atleta :)
Fui banhar-me à barragem de Castelo de Bode (era muito o calor) e fiquei contente por ser portuguesa em vez de brasileira e que também estou contente com a minha fisionomia... agora pensem la o porque, vá eu ajudo, brasileiras super celuliticas (buracos mesmo) com um rabo enorme a usar fio dental (visão do inferno).

Portalegre / Marvão / Alegrete/ Castelo de Vide/ Nisa

Depois de dois dias em Tomar rumo a Portalegre onde iria ficar 4 dias numa pousada da juventude.

Ora falando em pousadas da juventude, estas precisam de cartões de alberguista ou cartoes jovem coisa que nao possuia mas que ja sabia que ia ter de tirar... toda contente ia começar a preencher os papeis quando a senhora me pergunta se tinha fotografia (dah Joana já sabias que o cartão jovem precisa de fotos), la andei eu à procura de um fotografo por Portalegre que me tirasse uma foto para o cartão (podia ter tirado uma fantástica em Tomar :)).
A 40º é necessário algo refrescante logo procuramos piscinas pra refrescar.
O homem habilidoso que me fez o cartão sabe transformar uma foto sem vida numa obra de arte com os seus cortes perfeitos.
Descobertas: as pousadas em Portalegre só abrem depois das 18 :P
Nessa noite fomos a uma festa em Nisa que não era mais do que uma enorme feira de artesanato onde descobri que os alentejanos não são tão lentos como isso e que adoram kizomba (concerto dos irmãos verdades) era tudo a correr pra ver aquilo de perto e nós os três todos contentes porque podíamos jantar em paz... E eu comi uma bela de uma sericaia de sobremesa.
Dia seguinte visitamos as ruínas romanas da Ammaia e a aldeia histórica e por sinal lindissima do Marvão, adorei apesar dos donos de tascos lá serem um pouco manhosos ao tentarem vender garrafas de agua ja abertas.
Nessa noite fomos a um restaurante italiano onde o empregado demorava a processar os nossos pedidos e onde o meu querido cunhado perdeu a capacidade de distinguir a que distancia se encontram os vidros das montras.
Terceiro dia visita a Castelo de Vide tanto a aldeia como o próprio castelo com direito a paragem para fazer palhaçadas numa estátua da praça, festas a um gatinho habitante da judiaria e para comer a bela da maça :)
A maça devia conter algum produto que deixou toda a gente um pouco louca porque ao visitar os monumentos arqueológicos houve toda a espécie de momentos que são para mais tarde recordar.
Mais calmos visitamos a aldeia de Alegrete e rendemos-nos à inercia.

Regresso a casa no dia seguinte para uma curta pausa antes de partir para a Figueira da foz com o pessoal do ISEP.

Figueira da Foz

Local de praia mas onde praia foi pouca devido ao vento que se fez sentir.
Acampamento cigano que contado ninguém acredita, muita piscina, álcool e gargalhadas ah musica pimba também :)
Das caipirinhas à sangria, das tampinhas de bebidas aos tombos no alcatrão e sabe-se lá mais o que tudo foi alegria.

As horas passadas a a jogar cartas e os banhos na piscina as discussões com o Luís, os vizinhos mandarem calar as tantas da matina e musica das 5 da manha :) foi pena as escassas fotos :(

• O real repes (Leonardo) aos berros de madrugada, e que não sabia qual era a musica que eu gostava mas que era a faixa 9 e não era a Soul Storm, Companheiro do bâton de cieiro.
• Ivan dietético e responsável como sempre.
• Luís que mostrou que afinal também gosta de beber
• Ruben o Real amigo de desabafos mesmo quando bebe e o que passa a vida bem vestido mesmo quando vai pra piscina
• Vasco que só vive com a garrafa de Vodka e como está de ferias não precisa de tomar banho;
• Repes 2 (Jomi) que só tinha musicas pimba no telemóvel mas que evitou que abrisse a cabeça (segundo fontes próximas).
• Ah eu era a tipa fixe (ou não) que os aturava :)

Foram a companhia ideal que fez com que todas as ferradelas de mosquitos, todo o mau aspecto em que um parque de campismo transforma numa pessoa e não só, todo o frio e cansaço fossem esquecidos e contribuíssem para as melhores ferias de sempre :)

Obrigada a todos que contribuíram para tal.