Porque é que toda na vida se resume a descobrir quem somos e consequentemente o que andamos cá a fazer?
Após 22 anos de existência em que alguns deles não me recordo devido a tenra idade que apresentava ou a traumas provocados.
Hoje mais do que há uns anos atrás a minha mente é quase que obrigada em estar em constante mutação numa tentativa de adaptação aos valores de cada um, mas e onde param os meus? Aqueles que eu julguei que nunca mudariam porque eram os “átomos” da minha personalidade? No contentor do lixo, pois ninguém se adapta a nós como queremos mas sim o contrario. Aprendo que dá-mos muito mais do que recebemos, pois questionei os meus ideais e mudei mesmo alguns deles em prol de algo ou alguém que não fez o mesmo por mim ou simplesmente porque não mereceu algo tão profundo da minha parte.
Não sei definir ao certo se essa mudança foi só negativa mas o certo é que por vezes desconheço a Joana que fui um dia durante muitos anos e deparo-me com uma estranha no lugar que habitualmente costumava ocupar.
Julgo que a solução para este paradigma é simples, seguir em frente e ignorar ou pelo menos não por num pedestal quem foi o topo de uma montanha para nós e esperar que essas pessoas depreendam a importância delas na minha vida e comecem a dar valor, ou então se mesmo assim não chegarem lá lamento mas estão condenados.
No outro dia depois de uma conversa a três bastante dolorosa para mim e enquanto passeava cá pelo mundo dos blogs li algo que me fez pensar e que deu origem a este post e que realmente faz todo o sentido “ Gosto de ti, mas gosto mais de mim.”
1 comentários:
...todo o sentimento descrito neste post acaba por me ser um bocado familiar...(e o mesmo devem sentir outros leitores deste blog)...mas a ultima frase surpreendeu-me especialmente...
...anyway...
C'mon...cheer up!!! =) *
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